quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Muro De Papel


Muro De Papel

Limite e possibilidade infinita são duas coisas que se pode encontrar na brancura de uma folha de papel, é muro e horizonte ao mesmo tempo.

Dentro desta brancura tudo cabe, mas tudo também é limitado por sua extensão.
Dizia Salomão:
“De se fazer muitos livros não há fim, e muita devoção a eles é fadiga para a carne”.
Ainda assim abre-nos as portas da infinitude, mesmo que a limitando a este espaço branco, nosso muro de papel.

Nosso muro se impõe de tal forma que acaba impedindo até as Deusas de expressarem o que sentem, prendendo-lhes nos dedos aquilo que queriam dizer.

Talvez saísse pela boca aquilo que nas mãos da Deusa ficou aprisionado, e mesmo assim sádica e impiedosamente instigado pela presença do muro branco de papel.

Deuses e Deusas existem ou são totalmente aniquilados dentro dos vastos limites quase infinitos de pedaços brancos de um universo.

Até mesmo outros universos cabem dentro deste muro branco, deste infinito espaço para a criação, os dedos da Deusa são a verdadeira prisão, o muro não.
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Pedaço De Cidade




Pedaço De Cidade

Fui procurar um pedaço de cidade para poder parar, sem nada para fazer, nada para pensar, ou falar.

Qualquer pedaço me serviria desde que nele eu não pudesse ser incomodado pelo resto dessa cidade, eu queria tentar resumi-la.

Parei nos parques, não tive o sossego que buscava, nas ruas, eu na verdade atrapalhava, nos bairros distantes o povo me estranhava.

Nos prédios mais altos, com vista de lugares que apareciam nos cartões postais, eu não me dava paz, me inquietava.

Por fim, busquei visitar uma velha casa, uma parte da herança de meu avô, casa velha e mofada, com paredes sujas e muito mal cuidada.

Sentei de pernas cruzadas, olhei o mofo da parede de frente, não fechei os olhos, naquela parede tudo o que vi projetei, como se fosse um filme .

As cores, as formas, os lugares, tudo eu joguei sobre aquela parede mofada, tudo se misturou.

Eu imaginei que no final tudo ficaria preto, pois da mistura de tudo nada sobraria, mas na verdade foi ficando preto e depois marrom.

O marrom que na verdade é a síntese da mistura mal feita, da desordem cromática, uma prova do erro, mas ouvia uma voz que já conhecia e que sempre me acompanhava..

A voz era tão suave, era tão bela e tão iluminada que a casa não suportou, as paredes e o teto caíram, mas sobrou aquele meu pedaço, um muro branco e iluminado.

O muro branco que resumia tudo, e que redimia os erros também, era síntese da minha cidade, era paz em meio à multidão, o som da voz amiga e iluminada cantava.
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domingo, 28 de dezembro de 2008

Era Uma Vez



Foto devidamente roubada da Lua-Moça, a Lua Magra!

Era uma vez
Uma moça que estava estudando para ser feiticeira, ela já havia tentado ser uma fada, mas não conseguiu ser tão certinha assim.

Ela estudava com magos e dava aulas para crianças, gostava muito de artes, e de ensinar o que aprendia.

Passava seus dias numa sala que tinha um quadro chamado negro, ainda que fosse verde, e às vezes também estudava com magos que escreviam em quadros brancos, eram vários quadros e várias cores, além de vários nomes.

Às vezes gostava de passear na praia e sentar-se sobre um pequeno muro, fica ali contemplando o luar que despencava da lua branca sobre o mar e sobre a areia, em contraste com a escuridão noturna.

À noite ainda que evocasse as piores maldades das mais profundas trevas, era pintada de branco pela luz que despencava da lua sobre o mar.

A moça se sentia muito bem ao contemplar a noite nada sombria, e se juntava de seu baixo muro com a luz da lua, cheia de luz e de paz.

A lua cheia e a moça magra juntas se mostravam como uma única Lua-moça, ou Moça-Lua, cheia e magra ao mesmo tempo, nascia a Lua Magra.
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sábado, 27 de dezembro de 2008

Branco Sobre Branco



Branco Sobre Branco

Esta história é escrita de uma forma que possa ser lida por qualquer um, mas muitas vezes as melhores histórias não aparecem neste formato, não aparecem como letras pretas sobre papel branco.

Vou contar a história de um homem, um simples pintor de paredes e de muros, todos pintados do mais puro branco, e sobre estas paredes e muros ele também escrevia histórias sobre homens e mulheres, todos seus personagens eram incrivelmente poderosos.
Albino Caiado nasceu em uma pequena cidade do interior, e como seu pai aprendeu o ofício de pintor desde tenra idade, tornou-se um mestre da pintura, e das letras também, mas de uma forma um tanto incomum.

Albino pintava tudo de branco, mas o fazia com indiscutível perfeição e, ao mesmo tempo em que pintava também deixava nas paredes por onde passava a história daqueles que um dia lhe seriam extremamente úteis, pintava tão bem com tinta branca que fora convidado para dar manutenção permanente à prefeitura da cidade onde nascera, era uma casa branca, e assim deveria ficar, igual à famosa sede do governo do país mais poderoso do planeta.
O nosso amigo pintava com gosto e com arte, o prefeito tornara-se seu confidente, e ao mesmo tempo sua primeira vítima, as confidências do nobre alcaide passaram a integrar a fachada da prefeitura, uma desgraça que não estava no orçamento do município, mas que lhe renderia seu primeiro milhão.

Começava nesse instante a carreira de um artista que seria muito bem pago para que sua obra não fosse notada ele teria, no entanto, que enfrentar alguns questionamentos para provar que não estava blefando, mas isso seria fácil de se fazer, bastaria deixar seus muros e paredes sem a devida manutenção por um tempo, isso era sem dúvida alguma a prova mais tangível de seu grande poder.

Albino conseguiu com isso uma rede de contatos muito poderosa, que o levou a uma posição invejada por qualquer vivente, foi contratado para pintar as paredes dos palácios do planalto central, e as cúpulas das casas do congresso nacional.
Dia após dia sua rede o alimentava com histórias cada vez mais interessantes, e todas elas passaram a integrar sua gigantesca e discreta obra, cada um deles trazia histórias sobre seus principais desafetos, e com isso cuidava de não ter as histórias sobre si reveladas, mas sim cobertas pelo mais puro e imaculado branco de Albino Caiado. Isso se tornou ponto de honra para deputados e senadores, ministros, generais e até para o Presidente da República.

Albino é um homem hábil e discreto, trabalha sempre com seu uniforme azul cobalto, e emprega muitos auxiliares para manter sua imaculada obra intacta, tem até mesmo verba do orçamento da união para mantê-la assim, cada gota de tinta é valiosíssima, e nenhuma delas nunca esta sobre a sua roupa, ou sobre a roupa de qualquer de seus ajudantes, são todos treinados por ele, e dominam seus segredos.

Nosso grande, porém discretíssimo artista tem atualmente feito das suas no exterior, ele foi contratado para manter impecavelmente brancos alguns prédios no país mais poderoso do mundo, um deles é o congresso nacional, e o outro é a tal da casa branca da qual falamos no início, por lá tem pintado muitas histórias, e muitas delas são muito interessantes, mas nenhuma será lida por nenhum de nós.

Albino é sem dúvida um artista ímpar, sua obra é vista por muitos, e não é compreendida por quase ninguém, apenas os eleitos têm a chance de chegar a tal compreensão, e chegam lá logo que tomam posse de seus cargos.
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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Somente O Muro


Somente O Muro


Um muro enorme e branco dava a volta em todo o terreno, um enorme terreno cheio de árvores.

Alto e inabalável muro, impecavelmente branco ao redor de uma terra cheia de outras cores, de vida e de morte.

Parecia não ter fim o enorme muro, era, no entanto interrompido por um pesado portão de ferro fundido e batido, um bonito portão.

Dentro do terreno, do outro lado do muro, parecia haver um jardim, um belo e extenso jardim, muitas plantas quase nenhuma construção.

Pessoas entravam e saiam deste terreno, animais invadiam por sobre o alto e branco muro, gatos, sagüis, e pássaros, além de alguns roedores.

O Muro era mantido branco e imaculado às custas de muito suor e muita tinta, o terreno parecia ser também muito bem cuidado, olhando-se pelo portão, mas era enorme, muito pouco se via, apenas uma pequena porção.

Havia sinais de muita vida, havia traços de morte e de putrefação, havia de tudo um pouco por trás do muro branco e do seu pesado e negro portão.

Nada pode ser mais enigmático que a neutralidade do branco, e que a grande muralha colocada ao redor daquele terreno.

Não havia sinais de crença religiosa, não parecia um cemitério, era um enorme e lindo jardim, não havia qualquer construção como túmulos.

Tirando-se o mau gosto da arte tumular cemitérios são lindo jardins, era uma possibilidade, uma possibilidade nada remota.

As pessoas entravam ali em grandes grupos e saiam, mas nada de anormal parecia haver, nenhuma grande tristeza se abatia sobre elas, parecia um parque público, eu nunca tentei entrar lá.

Os funcionários que pintavam incansavelmente de branco, o alto e extenso muro trabalhavam com vigor, não se abatiam por nada, dia após dia estavam lá cobrindo de branco a enorme muralha, ânimo não lhes faltava.

O que se passa do lado de lá?
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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O Isolamento E A Hipocrisia.



O Isolamento E A Hipocrisia.

Construir um muro é algo muito útil e eficaz quando se quer isolamento, mas a hipocrisia nos faz disfarçar na hora que resolvemos pintar o mesmo.

Isolamo-nos de modo mais eficaz à medida que aumentamos e reforçamos o muro, isso sempre se dá em um cenário conturbado, onde não desejamos ser incomodados por aquilo que vamos deixar do lado de fora.

As cores do isolamento são quase sempre escuras e difusas, preto, marrom, e tons de cinza, mas tentamos sempre suavizar, e ao mesmo tempo passar tão desapercebido quanto for possível.

O branco é com certeza uma escolha muito eficaz, não agride, não chama a atenção de ninguém, mas acaba sujando facilmente.

Com o passar do tempo as cores do isolamento vão conseguir se grudar no lado de fora do muro, e mais um tempo passará até que por fim invada o limite imposto por ele, é pura hipocrisia fazer um muro branco.

Faça seu muro, mas não tente se enganar ao pintá-lo de branco, deixe-o com as cores da tristeza, e conviva com ela, mas não faça um muro muito alto, e deixe uma porta para que você possa sair.

Muros muito baixos não tem nenhuma serventia, os altos demais também não servem para nada além de nos aprisionar, cada um tem lá o muro que julga ser necessário, mas não há como mantê-lo, branco, puro, imaculado, e igualmente hipócrita por muito tempo, a sujeira vem inexoravelmente macular toda a brancura.

Suje seu muro com arte, faça GRAFITTI!
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Muro De Concreto, Muro Ereto.


Muro De Concreto, Muro Ereto.

Reto, branco, de cimento e alma de aço, muro ereto.

O muro também tem alma, pois é muro de concreto.

O concreto também é verso, da alma minha sai direto.

Concreto branco feito de aço azul e de cimento.

Resultou em muro sem cor, muro de matiz cinzento.

Muro duro, de concreto misturado, nada puro.

Muro seguro mantém o cativo casto e puro, sonho escuro.

Muro nada mais é do que uma parede sem teto, parede também de puro concreto.

Muro mantém o casto puro no caminho reto, parede sem teto.

Muro escuro vou te pintar de branco puro, muro reto de concreto ereto.

Muro escuro, branco puro, misto concreto, muro ereto.

Branco puro, muro obscuro, muro seguro de puro e denso aço e cimento concreto.

És a invenção do preto claro, e do branco escuro, por trás de ti muro seguro de concreto.

És tão seguro quanto é o jovem cativo puro, seguro por teu robusto concreto.

Seguro por conveniência, puro e branco por decreto, por natureza és concreto.
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sábado, 20 de dezembro de 2008

Vento Ordinário



Vento Ordinário

Não dá para ser muita coisa além de um vento ordinário se não nos encontramos com uma ventania que nos abrace e nos dê força.

Aquela que em sua divina perfeição denuncia o quão simples e ordinários somos, a perfeição que se fez mulher, e nos fez gozar o maior dos prazeres.

De nada vale ser assim tão comum, e ainda tentar provar que somos diferentes, se ela não se importar com isso, ou não sentir aquele ciúme doentio que nos faz tão bem.

Ciúme é por vezes chato, mas nos dá também a idéia do valor que temos para quem o sente, é diferente da inveja, pois esta vem de quem não participa da tua vida.

A inveja é daqueles que passam ao largo e testemunham a tua felicidade, o ciúme é natural de quem está na tempestade da vida e compartilha a mesma realidade.

Uma ventania ciumenta deixa sempre um vento ordinário todo prosa, todo cheio de si, sentindo-se tão bom quanto a enciumada ventania.

Tenho me sentido um vento menos ordinário que de costume, mesmo porque tenho ao meu lado uma ventania zelosa de muito ciúme.

Só uma coisa sinto ser indispensável para viver, é a companhia da minha ventania, da tempestade, e da sua graça divina.

Passo por muitos lugares vejo muita coisa, falo com muitas pessoas, e a cada dia que passa me dou conta da preciosidade dessa tempestade particular, que me dá vida.

Ela vai estar sempre presente em cada beleza que eu contemplar, em todos os lugares vai estar presente, mais importante que qualquer pessoa na minha vida, Deusa Eterna, eternamente viva!
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Com Certeza




Com Certeza

Ainda há muito que falar, muito que aprender, e muito que cuidar, e ela estará sempre lá no meio da ventania.

A ventania que se sente no rosto, e que apesar de não trazer a tristeza, traz a lágrima como preço a se pagar por esta sensação, isso fica mais nítido ao olhar da praia para o mar aberto.

No mar se sente seu poder, pois ela faz o barco navegar a todo pano, a alta velocidade,veloz porém indefeso, livre, mas cheio de temor ao mesmo tempo,ventania antagônica.

Nunca houve nada tão concreto e tão impossível de se definir ao mesmo tempo Deusa fêmea, conhecedor do mais íntimo ser de qualquer um, nem Deus escapa do teu abraço.

Deitaste no teu leito com o Criador, e deste à luz o próprio “Inventor”, quem poderá te deter?

Se o homem é vento, a mulher é ventania, é tudo aquilo que o homem quer e precisa para viver em pleno, nada pode completá-lo fora de ti.

Com certeza mesmo descansada, não deixa de ser ventania, mesmo na tranqüilidade não serás nunca a pasmaceira da calmaria.

Ainda hás de causar inquietação ao homem vento no teu caminho, e desejo de estar sempre contigo.

Ainda que pareça morta , a ventania, subsiste plenamente a sua essência no vento, e ressurge com o aumento da graça e da velocidade, do ganho de prazer e de qualidade.

Não basta ao homem ser vento, sua melhor parte é a mulher ventania, Ela cria e re-cria a vida a todo tempo, a toda hora.

Deitou Deus no leito da Ventania e foi criado por Ela, isso aconteceu na eternidade, e ainda há de acontecer eternamente.
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ventanias De Todas As Estações



Ventanias De Todas As Estações

Passar o tempo nas asas das ventanias é deixar que a vida ganhe em cor e em sabor, pois elas são puro ar em intenso movimento.

Não se vive sem ar, e vida sem movimento não tem muita graça, essa graça aumenta na mesma proporção que ganha intensidade esse movimento de vida.

Das fadas verdes, das bruxas, e de outros serem míticos, e místicos eu já falei, falei também as mães, das filhas, das professoras, das companheiras, e das amantes, todas elas lindas, todas cheias de poder e de graça.


As santas, e as diabas também já foram mencionadas por mim, assim como as pintoras e escultoras, sábias e doutoras, falei de quase todas que são dotadas de um ânimo sem fim, a lua o vento solar e o mar também entram nessas linhas, mas esqueci de uma coisa.

Esqueci de dizer que são todas elas por mais divinas que sejam, por mais mães do próprio Deus Criador que possam parecer, são humanas e que também se cansam.

Cansam muitas vezes de ser tudo para todos nós, indispensáveis, e imprescindíveis, cansam e precisam de algum lugar para se encostar, para serem mimadas, massageadas, e simplesmente amadas por serem o que são, ventanias são ar em intenso movimento, mas às vezes gostam de parar.

Chegam em casa depois de tanto trabalhar, e dar tanta cor e sabor às nossas vidas, e só querem tirar os sapatos, e descansar seus lindos pés, cansados de tanto andar, e necessitados de uma relaxante massagem.

Muitas delas não consegui retratar, mas isso já era de se esperar, são tantas, tão lindas, e tão diferentes que é impossível a um simples homem falar de todas, mas é ao mesmo tempo muito agradável falar de tantas quantas se consiga.

Mais uma vez corre como o vento o cavalo árabe puro sangue, e se orgulha de seu nome tão viril, seu nome também é “Ventania”, não poderia ser mais completo o sentimento de alegria, recebeu o homem vento o nome da mulher.

Fez-se noite e manhã, e descansou a Deusa ao chegar em casa e tirar seus sapatos, o décimo quarto dia.
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Será Que Dá?



Será que dá?

Talvez dê para tentar, mas não deve dar muito certo, mesmo porque a ventania é tremendamente mutável, é uma mutante por excelência, mas mesmo assim vou tentar.

Um poder tão grande se assemelha muito ao próprio Deus, ou à Deusa como preferem as bruxas.

Bruxas conheço muitas, e todas muito diferentes, sábias mas, totalmente diferentes umas das outras, criaturas muito interessantes, e quase iguais ao criador, ou criadora.

Negam a existência de Deus, mas não deixam de acreditar em algo que escape totalmente à compreensão pela lógica, são místicas, assim resolvem se chamar.

Duas ventanias com o nome “Mística” tenho nas minhas relações, são bruxas poderosas, às vezes até malvadas, mas é uma maldade do bem, não é destrutiva.

Ventanias são assim mesmo, malvadas e bondosas, doces e amargas, mansas e furiosas, mas são imprescindíveis, não se vive sem elas, muitas vezes nos corrigem e nos ajudam a ser melhores do que já fomos.

São a negação de Deus, e a mãe do mesmo Deus negado por elas, são sua mulher, companheira, professora, amante, cozinheira e rainha, sem elas nada se faz.

Nada do que foi feito se fez sem a fêmea ventania, e nada se fará sem lhe dar o devido crédito, nem que seja o do cartão, e este é o acessório mais importante que podem utilizar.

Se você quer uma prova do que eu digo sobre as mulheres, dê-lhes um cartão de crédito e você verá como a ventania leva tudo o que encontra nas prateleiras das lojas.

Sérias e divertidas, bom e mau exemplo ao mesmo tempo, modelam tudo segundo a sua vontade, ou segundo as últimas tendências da estação na Europa, e fazem isso de modo delicioso.

Uma ventania é assim mesmo, impiedosa e cativante, nos faz de bobos por mero capricho, e adoramos que façam assim, eu pelo menos adoro e peço bis.

Ventanias devem exigir dedicação exclusiva, pois sabem que não será imortal, posto que é chama, mas será infinito enquanto durar.

Na hora de pedir bis é só voltar arrependido e deixar ela xingar por aproximadamente seis horas, ela vai adorar te perdoar para fazer mais das suas deliciosas maldades por um bom tempo.
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Doces Ventanias


Doces Ventanias

Talvez fosse melhor chamá-las de guloseimas de ventania, são impressionantes, mas não as julgue pela aparência.

A melhor medida a se adotar, é a de se deixar levar por elas, são aquelas que assustam logo que são percebidas, pois parecem ser muito fortes e muito frias.

Mulheres de pele clara, cabelos reluzentes, roupas extravagantes, e vozes marcantes, mas isso tudo acaba se revelando nada perigoso.

Suas botas negras e seus chicotes são de bala de alcaçuz, e o que parece ser sangue vertido de sus presas é calda de framboesa.

Esta ventania te carrega no doce sabor de anis, ou no amargo do absinto, para a terra da fada verde, pode te levar à loucura, muito cuidado.

Não há por que temer pelo teu corpo, nem por uma provável dor, tema sim pela tua alma que pode ser escravizada pelo prazer desta companhia, inteligente, e divertida.

É realmente tão forte quanto aparenta ser, mas sua força não destrói, ela te carrega no colo, te faz gozar, e rir, te faz ver que mesmo o mais terrível pesadelo pode ser divertido.

Ela domina sempre a cena, não exerce papel secundário, é sempre a rainha, digna de toda honra, e toda pompa e circunstância, Senhora Dominadora.

Não há diferença se é doce ou amargo na boca, mesmo porque é sempre excelente na mente o efeito de sua passagem, de cada momento sempre se tem o melhor resultado com ela.

Algumas mulheres são assim, poderosas, fortes, inteligentes, divertidas, e aprazíveis companhias para qualquer ocasião, eu, porém tenho uma morando comigo, mas conheço outras, e reconheço tais traços nelas.

Quase todas as ventanias são fortes e poderosas, mas poucas são assim tão divertidas inteligentes e amáveis, deve ser culpa da fada verde.
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Parece Que Não É, Mas É.



Parece Que Não É, Mas É.



Parei para pensar, em muitas ventanias que encontrei por aí, algumas marcaram muito por sua força, outras pela velocidade, e todas pelo império de suas soberanas vontades.

Muitas nem se parecem tanto assim com o vento forte e impetuoso, chegam sempre de mansinho, mais parecem uma brisa numa noite de verão ao luar, um luar de lua magra, porque lua cheia lhes sugere obesidade.

Não sou tão maluco assim a ponto de provocar a ira da ventania dessa mulher de lua, mesmo porque ela está super enxuta, e vai se casar.

Mulher de lua ou ventania de sagacidade, uma loucura à parte é conversar com ela, é como correr para sentir no rosto a ventania, e lacrimejar de alegria é também correr o risco de cair e se machucar, aí está a graça da vida ao lado da ventania.

Sempre fui assim desde pequeno, nunca anda, sempre corria, e ainda corro até hoje.
Sempre fui assim com minha bicicleta, corria o risco de cair e me machucar, mas sem isso não via a menor graça.

A graça esta na bela moça que te dá à vontade de correr, sentir lacrimejar os olhos, e provavelmente cair, se cortar, machucar, sangrar.

O ardor do corte na carne como o penetrar da lâmina de uma navalha, faz com que me sinta vivo, vivo à mercê dessa moça tão bela e tão cruel, aquela que traz consigo a mão macia e a navalha de frio aço.

Algumas ventanias ainda estão soltas por aí, por aqui já falei de uma três, a da lua, a de lua, e aquela que afaga e fere com a mesma beleza e a mesma paixão de viver, outras virão.

Que venham todas as ventanias, todas elas me fazem viver, todas elas são um desafio, um enorme prazer de poder falar de cada uma delas me enche de gozo, e preenche meus dias.
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Ventania Bailarina



Ventania Bailarina



A ventania é o resumo do pleno movimento, a síntese da inquietação, na sua presença nada fica estático, ou inabalado.

Abalados e embalados por sua presença rítmica e musical, musica dos ventos, bailarina veloz e graciosa, vento de fogo, labareda solar.

Há quem chame a labareda que se desprende do sol de vento solar, um arroubo de poder tão grande e tão irresistível que só poderia assim mesmo ser chamado, uma ventania cósmica.

Conheço uma outra mulher ventania, que qual “O Pássaro De Fogo” de Stravinsky me encanta sobremaneira, é uma ventania bailarina.

Maldita seja a minha doce e saudosa infância ao som da suíte composta por Stravinsky, que sempre me encantou, malditos eruditos modernos, que tão bela música resolveram cultuar.

Bendita seja a ventania bailarina, caprichosa e mimada diva, que baila e revolve o ar, que enche nossos pulmões de vida , e que nos faz respirar.

A mulher ventania é como uma gata feroz, mais bela fica à medida que mais feroz se torna, sempre me encantei com as duas, e sempre admirei “O Pássaro De Fogo”, memórias que hoje fazem de mim uma pessoa feliz.

Ainda que sob a maldição por mim mesmo rogada sobre uma herança que me faz hoje escrever sobre tudo o que amo, mulheres, ventanias, música, e gatas ferozes, que esculpiram na minha carne o meu eu.

Passa como ventania a bailarina e com seus pés vai pisando a todos em seu caminho, e deixando seu rastro de beleza, e as marcas de suas pegadas pelo chão.

Passa uma ventania bailarina , como vento solar, chama que se desprende do sol e se precipita no mar, qual estrela, uma estrela do meu mar.
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Liberdade


Liberdade

Nada é tão livre quanto ela, corre o mundo, e no mar do barco sopra a vela.
Desejada por muitos, temida por estes mesmos, pode ser sorte, ou levar à morte certa.

Da pipa da criança é motor e inimiga, faz voar, mas faz também quebrar a linha, e leva para longe o brinquedo, deixa a chorar o menino.

Seca a roupa no varal, varre a sujeira do quintal, arranca os lençóis da corda e joga onde quer.

Joga a poeira sobre o linho branco, suja a alva roupa de linho, desarruma o cabelo de qualquer mulher, é livre ao extremo, não há quem a ponha a termo.

Nem o mar pode com ela, do sul sopra a ventania levando o barco ao norte, e se desejar encrespar o mar lhe põe fim à sorte, e este só pode obedece-la

De seu leito o mar não sairá, ficará revolto se ela, a ventania assim desejar, o poderoso mar simplesmente há de se calar.

Não é à toa que é fêmea caprichosa, unidade básica para que haja vida, pintora de tintas desgastadas, escultora de mãos delicadas, dá forma e cor a tudo.

A ventania, milimétricamente esculpe a rocha, e faz corar a face de quem a ela se expõe, varre o terreiro, e arranca folhas e galhos.

Após passar nos deixa sua obra, grande arte, grande legado, roupas enroscadas em algum canto, folhas no telhado ou no chão, sapatos, brinquedos, sacos plásticos, e até gatos, e cães minuciosamente arranjados , com arte e imaginação.

Somente a mulher é assim tão poderosa, e criativa, tão bela, e tão cruel, a arte e a liberdade lhe caem muitíssimo bem.
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domingo, 14 de dezembro de 2008

O Que Mexe Comigo



O Que Mexe Comigo

É incrível como uma palavra pode mexer comigo, um sentimento pode aflorar de uma simples e corriqueira palavra, um nome para um fenômeno natural.

É um nome que traz consigo a idéia de alguém que transforma tudo por onde passa, não deixando nada no lugar onde se encontrava.

Muitos gostam de organização rotina e quietude, eu não.
Gosto dessa moça que chega para jogar tudo por terra, ao rés do chão.

Um misto de força e delicadeza, toque de veludo, e força de firme mão.
Mulher vento forte, Ventania, sem sombra, que provoca toda sorte de variação.

Este simples escrevedor de textos se encanta sempre com a natureza, já foi o frio, o tempo o calor, quase um meteorologista amador.

Escrevendo sobre a Ventania, até exagerou, re-escreveu uma reza em adoração, quanta pretensão.

Fosse o mar não teria tanto encanto, nem a terra faria emergir tamanha emoção, somente a força feminina é apta a tanto.

Mulheres lindas, delicadas e fortes sempre mexem comigo, não me deixa sossegar em quietude a Ventania, é mais forte, é minha doce sorte.

Não fui feito para a quietude e para o sossego, me desassossego com prazer de ser levado por ela , de ser carregado, e exaurido .
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Exagero



Exagero

Se o vento forte é a Ventania, assim também o humano forte não é o homem, e sim a mulher.
Nossa força de nada vale se não tiver uma origem que lhe dê respaldo, e autoridade.

Tarefa para físicos é a mensuração da força física, tarefa para todos é reconhecimento da força de uma mulher.

Mãe amiga, guerreira, professora, amante, musa, bruxa, cozinheira, e muito mais, de tudo se tem nela o lado forte e belo.

Nela tudo se traduz em forte luz, em vida e em graça, origem de todos nós, e até mesmo do criador.

Uma criação tão perfeita, que fez com que o próprio Deus arrumasse uma para si mesmo, e lhe deu um nome que é sinonimo de simplicidade e de plenitude.

Providenciou para si o Pai de tudo, uma Maria que lhe fosse mulher, mãe, companheira, guerreira, professora, musa, bruxa, cozinheira, e muito mais.

Retratou isso na Ventania, na força feminina que tudo dobra, e que tudo faz ceder, com tanta força e tanta personalidade.

Ave Ventania, cheia de graça!

O Senhor te desejou, és muito amada!

Bendita sois vós, visível em todas as mulheres!

Benditos somos nós, filhos do teu ventre!

Santa Ventania, és mãe até de Deus, rogai por nós, teus adoradores!

Parece que exagero hoje, mas nenhum exagero é suficiente para definir , a intangível , porém tão forte ventania, irredarguível eternamente.

Uma santa e uma bruxa ao mesmo tempo, temida e desejada nessas duas formas com a mesma intensidade.

De nada vale ser filho de qualquer que seja a santa, é melhor ser filho da outra, desde que esta seja a outra certa, aquela que tudo é para todos.

A outra que apesar de sutíl é forte, é mãe e amante, é luz e escuridão, não se cala, nem tampouco fala, apenas é tudo para todos.
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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008


A arma de que o herói se encontra munido é,assim, ao mesmo tempo símbolo de potência e de pureza.( em, "As Estruturas Antropológicas Do Imaginário"por Gilbert Durand, página 161)

A ditadura implantada no país pelo golpe de Estado desferido em 1964, em dezembro de 1968 deu um giro no parafuso por meio de um Ato Institucional, de número 5, que lhe atribuía poderes praticamente ilimitados.
( Mino Carta em, "O Castelo De Âmbar", página 161 RECORD)

Brisa, Vento, Ventania, Vento, Brisa



Talvez não tenhamos tempo durante a tempestade, para considerar a verdadeira origem da ventania.

Impetuosa, e virulenta, não deixando que ninguém a ela seja indiferente, é nascida da calmaria, e da bonança, da doce e não menos fêmea brisa.

Os dois lados desta moça estão sempre presentes, a doce brisa, e a impetuosa ventania, disputam entre si o homem vento, e por fim o tem por escravo de suas irresistiveis vontades.

Como pode o vento resistir ao suave toque da brisa, ou ao ímpeto de ira da ventania,
escravizado está o vento à doçura da brisa, e ao furor apaixonado da ventania.

Avó de todos é a brisa, serena e sábia, constante e afável, como tardes de verão no quintal debaixo da sombra das árvores do pomar.

Da brisa nascem todos os ventos homens, e todas as ventanias mulheres, e completam suas vidas ao se tornarem brisa novamente.

Útero materno é a brisa, de todos os ventos e ventanias é mãe, e avó, já juntou-se ao seu vento e já impetuosa ventou como ventania.

Hoje a brisa, outrora ventania fica em sua casa, acolhe a todos com um doce afago, e faz doce de abóbora para deleite de seus netos, a ventania um dia será brisa, um dia será doce, será avó.
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domingo, 7 de dezembro de 2008

Ventania, mulher ou,menina




Ventania, mulher ou,menina



Incrível esse negócio de escrever, delicioso o tema a se abordar, uma ventania, que sopra do nada, e que abala tudo que está em seu caminho.
A palavra vento é um tanto sugestiva, mas uma ventania tem muito mais personalidade, o vento pode até dar-lhe origem etimológica, mas a ventania assim tão feminina, empresta-lhe força e personalidade.
Muitas mulheres que conheço são assim como uma forte ventania, um arroubo de força e personalidade, que nasce da sua sutil natureza.
Comecemos pela menina antes de chegarmos à mulher Julia , minha filha, pequena, e delicada, mas incrivelmente forte e personalíssima.
Divirto-me sempre ao vê-la em suas rajadas de ira infantil, muitas vezes coberta de razão, porém outras não.
São momentos em que me dou conta da força, apesar da aparente fragilidade de uma menina, uma aprendiz de mulher, por um instante eu paro e pondero, "Coitado do meu futuro genro!", penso alto.
Ventania mulher, conheço uma que sempre sopra e se faz presente nos meus dias, é a mãe desta primeira, veemente mãe da pequena ventania, poderosa dona da vida que vivo, sem ela não há graça na vida sem sua fúria não há paz que seja verdadeira.
A ira da mulher ventania faz do homem vento algo mais valioso, mais digno de se chamar vivo.
Ser vento homem já não basta, se não podemos ter conosco o poder da mulher ventania, que um dia foi ventania menina.
No final concluo uma coisa, não há para o homem qualquer serventia em ser vento, pois este assim como é, assim passará, mas ao lado da mulher ventania, ganha força e personalidade, e é valorizado, por tal poder dela, poder de vida que se prolongará.
Seja o homem, e o menino vento, e a menina e mulher ventania, sejam todos uma alucinante vida, tenha graça, tenha amor, tenha tesão , e vente.
O cavalo veloz corre como vento, mas seu nome ainda que garanhão reprodutor será sempre "Ventania"!
Onde já se viu nome tão viril quanto este, ainda que seja um substantivo feminino, deveria ser nome de menina, mas é de lustroso e veloz garanhão puro sangue árabe, é ele "Ventania"!
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sábado, 6 de dezembro de 2008

Para as Marias, e para a Maria Esther


Maria Maria
Composição: Milton Nascimento e Fernando Brant

Maria, Maria
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece
Viver e amar
Como outra qualquer
Do planeta

Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que rí
Quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....



Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Hei! Hei! Hei! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Desafio

Estou topando o Desafio da Esther e quero repassar este para os blogs de quem me lê, eu tenho poucos blogs listados aqui mas vou repassar a todos eles, basta responder cada pergunta com uma música, ou um trecho significativo de uma música, vejam as minhas respostas


1-És homem ou mulher?
O Vira, com Secos e Molhados na voz de Ney Matogrosso

O Vira
Secos & Molhados


“Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem, vira, vira
Vira, vira, lobisomen
Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem, vira, vira”

2-Descreve-te.
The unforgiven


Composição: Hetfield, Ulrich e Hammett

“What I've felt, what I've known
Never shined through in what I've shown
Never be, never see
Won't see what might have been

What I've felt, what I've known
Never shined through in what I've shown
Never free, never me
So I dub thee unforgiven”

3-O que é que as pessoas pensam de ti?
Tom Sawyer – Rush

A modern-day warrior
Mean mean stride,
Todays tom sawyer
Mean mean pride.

Though his mind is not for rent,
Dont put him down as arrogant.
His reserve, a quiet defense,
Riding out the days events.
The river

And what you say about his company
Is what you say about society.
Catch the mist, catch the myth
Catch the mystery, catch the drift.

The world is, the world is,
Love and life are deep,
Maybe as his eyes are wide.

Todays tom sawyer,
He gets high on you,
And the space he invades
He gets by on you.

No, his mind is not for rent
To any God or government.
Always hopeful, yet discontent,
He knows changes arent permanent,
But change is.

And what you say about his company
Is what you say about society.
Catch the witness, catch the wit,
Catch the spirit, catch the spit.

The world is, the world is,
Love and life are deep,
Maybe as his skies are wide.

Exit the warrior,
Todays tom sawyer,
He gets high on you,
And the energy you trade,
He gets right on to the friction of the day.


4-Como descreves o teu último relacionamento?
Mulher De Fases – Raimundos


Que mulher ruim
Jogou minhas coisa fora
Disse que em sua cama
Eu não deito mais não...

A casa é minha
Você que vai embora
Já pra saia da sua mãe
E deixa meu colchão...

Ela é pró na arte
De pentelhar e aziar
É campeã do mundo
A raiva era tanta
Que eu nem reparei
Que a lua, diminuia...

A doida
Tá me beijando a horas
Disse que se for sem eu
Não quer viver mais não
Me diz Deus
O que é que eu faço agora?
Se me olhando desse jeito
Ela me tem na mão
-Meu filho agüenta
Quem mandou você gostar
Dessa Mulher de Fases?...

Complicada e perfeitinha
Você me apareceu
Era tudo que eu queria
Estrela da sorte
Quando a noite ela surgia
Meu bem você cresceu
Meu namoro é na folhinha
Mulher de Fases...

Põe fermento, põe as bomba
Qualquer coisa que aumente
A deixe bem maior que o sol
Pouca gente sabe que na noite
O frio é quente e arde
E eu acendi...

Até sem luz dá pra se enxergar
O lençol fazendo congo-blue
É pena, eu sei
Amanhã já vai miar
Se aguente
Que lá vem chumbo quente...

Complicada e perfeitinha
Você me apareceu
Era tudo que eu queria
Estrela da sorte
Quando a noite ela surgia
Meu bem você cresceu
Meu namoro é na folhinha
Mulher de Fases...

Complicada e perfeitinha
Você me apareceu
Era tudo que eu queria
Estrela da sorte
Quando a noite ela surgia
Meu bem você cresceu
Meu namoro é na folhinha

5-Descreve o atual estado da tua relação.
Senhor Do Tempo Charlie Brown Jr.


Eu não sou o senhor do tempo, mas eu sei que vai chover
Me sinto muito bem quando fico com você
Eu tenho habilidade de fazer histórias tristes
Virarem melodia vou vivendo o dia-a-dia.

Na paz, na moral, na humilde busco só sabedoria
Aprendendo todo dia, me espelho em você
Corro junto com você, vivo junto com você, faço tudo por você.

Seguindo em frente com fé e atenção
Continuo na missão continuo por você e por mim
Porque quando a casa cai
Não dá pra fraquejar, quem é guerreiro tá ligado
Que guerreiro é assim.

O tempo passa e um dia a gente aprende
Hoje eu sei realmente o que faz a minha mente
Eu vi o tempo passar e pouca coisa mudar
Então tomei um caminho diferente
Tanta gente equivocada faz mal uso da palavra
Falam, falam o tempo todo mas não tem nada a dizer
Mas eu tenho santo forte é incrível a minha sorte
Agradeço todo tempo por ter encontrado você.

O tempo é rei, a vida é uma lição
E um dia a gente cresce
E conhece nossa essência e ganha experiência
E aprende o que é raiz então cria consciência.

Tem gente que reclama da vida o tempo todo
Mas a lei da vida é quem dita o fim do jogo
Eu vi de perto o que neguinho é capaz por dinheiro
Eu conheci o próprio lobo na pele de um cordeiro
Infelizmente a gente tem que tá ligado o tempo inteiro
Ligado nos pilantra e também nos bagunceiro
E a gente se pergunta porque a vida é assim?
É difícil pra você e é difícil pra mim.

Eu não sou o senhor do tempo, mas eu sei que vai chover
Me sinto muito bem quando fico com você
Eu tenho habilidade de fazer histórias tristes
Virarem melodia vou vivendo o dia-a-dia
Na paz, na moral, na humilde busco só sabedoria
Aprendendo todo dia me espelho em você
Corro junto com você, vivo junto com você, faço tudo por você.

Vivendo nesse mundo louco hoje só na brisa
Viver pra ser melhor também é jeito de levar a vida

O tempo passa e um dia a gente aprende
Hoje eu sei realmente o que faz a minha mente
Eu vi o tempo passar e pouca coisa mudar
Então tomei um caminho diferente
Tanta gente equivocada faz mal uso da palavra
Falam, falam o tempo todo mas não tem nada a dizer
Mas eu tenho santo forte é incrível a minha sorte
Agradeço todo tempo ter encontrado você.

Vem que o bom astral vai dominar o mundo!
Eu já briguei com a vida, hoje eu vivo bem com tudo mundo aí
Na há moral...Charlie Brown!
Vivendo nesse mundo louco hoje só na brisa
Viver pra ser melhor também é um jeito de levar a vida.


6-Onde querias estar agora?
Surfin’USA - The Beach Boys




If everybody had an ocean
Across the u.s.a.
Then everybodyd be surfin
Like californi-a
Youd seem em wearing their baggies
Huarachi sandals too
A bushy bushy blonde hairdo
Surfin u.s.a.

Youd catch em surfin at del mar
Ventura county line
Santa cruz and trestle
Australias narabine
All over manhattan
And down doheny way

Everybodys gone surfin
Surfin u.s.a.

Well all be planning that route
Were gonna take real soon
Were waxing down our surfboards
We cant wait for june
Well all be gone for the summer
Were on surfari to stay
Tell the teacher were surfin
Surfin u.s.a.

Haggerties and swamies
Pacific palisades
San anofree and sunset
Redondo beach l.a.
All over la jolla
At waimia bay

Everybodys gone surfin
Surfin u.s.a.

Everybodys gone surfin
Surfin u.s.a.

Everybodys gone surfin
Surfin u.s.a.

7-O que pensas a respeito do amor?
Nuvem Cigana – Lô Borges


Se você quiser eu danço com você no pó da estrada
F/G
_Pó, poeira, ventania
G
Se você soltar o pé na estrada, pó, poeira
Gadd#4 F/G G
Eu danço com você o que você dançar


G Gadd#4
Se você deixar o sol bater nos seus cabelos verdes
F/G
_Sol, sereno, ouro e prata
G
_Sai e vem comigo
Sol, semente, madrugada
Gadd#4 F/G G
Eu vivo em qualquer parte do seu coração

Cm7(9)/G F/G Gm7(11) F/G
Se você deixar o coração bater sem medo (2x)

G Gadd#4
Se você quiser eu danço com você
F/G
Meu nome é nuvem, pó, poeira, movimento
G
O meu nome é nuvem
Ventania, flor de vento, madrugada
Gadd#4 F/G G
Eu danço com você o que você dançar


Cm7(9)/G F/G Gm7(11) F/G
Se você deixar o coração bater sem medo (2x)
Cm7 Dm7 Gm7(11) F/G



8-Como é a tua vida?
Estrada Do Sol
Composição: Dolores Duran/Tom Jobim

É de manhã, vem o sol
Mas os pingos da chuva que ontem caiu
Ainda estão a brilhar
Ainda estão a dançar
Ao vento alegre que me traz esta canção

Quero que você me dê a mão
Vamos sair por aí sem pensar
No que foi que sonhei
Que chorei, que sofri
Pois a nossa manhã
Já me fez esquecer
Me dê a mão vamos sair
Pra ver o sol


9-O que pedirias se pudesses ter um desejo?
Felicidade Tom Jobim Vinícius De Moraes

“A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar”


10-Escreve uma frase sábia –
“Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração”
Fernando Brandt

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Achados E Guardados

Eu nunca entendi o nome desse departamento, "Achados E Perdidos", mesmo porque para ter sido achado algo entende-se que deva ser perdido este mesmo algo antes.
"Perdidos E Achados", é até uma questão de lógica, mas eu também não posso esquecer que nem sempre o que se acha foi necessariamente perdido, pode ter sido simplesmente ignorado, e não valorizado, eu mesmo achei muita coisa assim.
Achei grandes amigos, pessoas que só me fizeram muito bem , achei uma amiga Nômade Do Deserto, que errante andava por aí, mas que também não parecia estar perdida, ela me ajudou a achar muita coisa.
Errante mas quase nunca errada, nômade, nada perdida, e sempre achada por quem estiver atento nesse mundinho azul da net.
Ela é sem dúvida alguém que merece estar nos achados e guardados debaixo de sete chaves, dentro do coração.
Eu sei que já fizeram esta canção, mas gostaria muito de dar um belo presente a esta minha amiga, algo assim como uma canção que fala da amizade que temos, e que nem o tempo ou a distância vão conseguir fazer diminuir.
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Bolo De Aniversário Da Pan



Bolo de aniversário da Pan mandado pela Vó Mary, vou comer tudinho, hahahahaha!!!!!!!