quarta-feira, 15 de agosto de 2007

O frio na alma

Uma alma fria é fria até se for morar no próprio sol.
Uma alma que ama aquece até o mais frio dos icebergs.
Já passei por muitos dias frios e gostei de cada um deles.
Já senti a frieza de almas geladas em pleno verão.
Nos dias de muito frio não há nada mais gostoso que o abraço de um amigo.
Nos dias de calor nada pior do que cruzar com uma alma gelada, que estrague nosso dia.
Derruba o nosso sorvete na calçada e nos faz sentir um frio medonho.
Adoro aqueles dias de muito frio, em que nosso agasalho é pouco, mas encontramos um amigo.
Tomamos um café junto , conversamos um pouco e sentimos o calor da amizade brotar de dentro de nós.
O Frio não incomoda mais , o agasalho é dispensável, desnecessário mesmo, até começamos a suar.
Almas quentes são fonte de conforto até no Polo Norte, e refrescantes como um sorvete no mais tórrido verão.
Não importa se o dia é frio ou quente, mas sim a temperatura da alma de cada um de nós.
Por isso adoro os dias frios, que revelam essas almas quentes.
Gosto também dos dias quentes, em que as tais quentes almas refrescam meu coração.
Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

Um comentário:

Anônimo disse...

Com certeza viver é esta troca de energias.
Abçs Brother!

Ayahuasca