Ontem não deu , fez um Calor do cão, tive que tomar um mate bem gelado para refrescar.
Parei no "Rei do Mate", pedi um enorme , com maracujá e guaraná, delicioso!
Me lembrei de meu amigo gaúcho , que estava lá com 10°C de frio, muito frio.
Hoje já está mais frio , já tenho inspiração, para escrever, graças a Joelma, e Helena.
Nunca quis te machucar, sempre quis te provocar, sentir aquele toque frio.
Toque frio que traz a dor, que faz o sangue correr mais rápido.
Aquele ardor, daquele tapa , que vem por causa das meias pelo chão.
Ardor precedido pelo frio na alma da moça que congela, por causa dos respingos de urina.
Vejo agora que lido com seres de um planeta distante, pessoas cor de rosa.
Planeta que nos rodeia, como um satélite, como uma lua.
Conheço uma lua cor de rosa, porém triste, digna de um blues, "Blue Moon".
Será que a essas moças inspiramos esse sentimento blue?
Quem dera fossem elas sempre, por dentro também, pink.
O pink é quente e arde, e não arde sem doer, o blue dói , e dói sem arder.
Já sofri muito dessa dor do blues, Rhythm 'n' Blues, não quero mais, prefiro o antigo "Merthiolate" , o antigo mesmo, o que arde.
A vida é quente, a vida arde, feito aquela coisa que pintava nossas feridas da infância.
Pode ser que nem resolva, pode ser desagradável, pode ser qualquer coisa.
Só não pode ser sem vida, isso é pior, esse azul gelado e triste, azul da alma.
Daria tudo para viver junto dessas róseas damas, ardentes damas, estou oferecendo a minha vaga para quem quiser se mudar para o planeta azul.
Fiquem com o disco do B.B. King, e todo o resto, é tudo seu!
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